quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Você alguma vez já colocou Deus no banco dos réus?


          Deus nunca deixa o homem sem opções, nas várias situações da vida, elas estão lá, às vezes em um leque de oportunidades que se abre, em outras situações, duas, ou mais um pouco delas se apresentam, mas, sempre estão lá, nas encruzilhadas da vida. A começar do Paraíso quando Deus plantou um jardim e ofereceu ao homem, lugar onde viveria feliz e em paz, suprido de tudo o que precisava, inclusive da árvore da vida. Porém, este homem escolheu justamente a árvore da qual Deus disse: “Não coma dela, pois, no dia em que comerdes, certamente morrerás”. Ao comer, o mal que já existia, mas, estava sem raio de ação, se instalou e ao longo dos séculos veio crescendo na raça humana, galopantemente.
Deus poderia impedir que o homem o desobedecesse, quando deu tantas opções de escolha, confiando à decisão ao próprio homem? Deus queria que o mal se instalasse no coração humano perpetuando-se na espécie?  Muitas indagacões até hoje confundem homens que estão sem resposta. Há quem ainda pergunte: Onde estava Deus quando tanta maldade ocorreu no mundo? Onde estava Deus enquanto seis milhões de judeus foram mortos? Onde estava Deus enquanto escravos estavam sendo exterminados na África e no Brasil? Onde estava Deus quando Roma matou muitos milhões? Onde estava Deus quando os Césares mataram milhões de cristãos?
É fácil apontar o dedo e acusar a Deus pelo próprio erro. O homem faz isto desde que o mundo é mundo. Lá no Édem, quando foi inquirido a respeito da desobediência, o homem acusou a mulher, a mulher acusou a serpente, e a serpente olhou de um lado e para o outro e não achou mais ninguém, então decidiu até hoje tentar jogar a culpa que é do homem, em Deus. Foi o próprio homem quem abriu a porta de entrada para o mal, com a sua escolha.
Certamente o que a maioria destes acusadores de Deus quer, é um deus bonzinho, que só faça acontecer o bem apesar do homem escolher o mal, um deus que passe a mão pela cabeça dos culpados como se inocentes fossem. Estes, não sabem que é o próprio homem com sua mente pecaminosa que faz escolhas erradas, sua mente distorcida pelo pecado sempre quer o mal, sempre quer fora da vontade de Deus. Só através da regeneração em Jesus Cristo, o homem é capaz de rejeitar o mal, porque passa a enxergá-lo.
Morei num lugar onde vi um pouco de tudo acontecer. Certo dia, ouvi um burburinho na porta de casa, e a notícia a boca miúda era de que arrombaram uma loja de doces na avenida principal e que entre os arrombadores estavam mãe e filhos. Mais tarde quando cresceram estes jovens tornaram-se criminosos e foram assassinados. Triste, é que estes moços ouviram do amor de Deus e até algumas vezes freqüentaram nossos cultos domésticos. Posso eu colocar a culpa deste fato em Deus? Porque Deus deixou o mal dominá-los até a morte?  Eles traçaram o destino da vida com a escolha que fizeram.
Há homens que se afastam tanto de Deus no caminho inverso escolhido, que acabam afastando-se também da sua humanidade. Já que fomos criados a partir de Deus, a Sua imagem e semelhança, o afastamento rompe laços espirituais, tornando os homens orgulhosos, irracionais e malignos em sua alma, destilam mal sobre tudo e todos. E como tudo que foi criado tem um ciclo, o mal também o tem. Ele nasce quando a mente dá vazão a pensamentos perversos,  que se transformam em sentimentos mais perversos ainda, que desencadeiam em ações. E isto vai passando de pai para filho através das gerações. Pais que ensinam a seus filhos a odiar o coleguinha desenvolvem uma mente psicopata. O engraçado é que pensamos que o mal é coisa de hoje. Começou lá traz, no início, acompanha o homem de perto e cresce assustadoramente até causar os terrores da história humana como os fatos que lemos nas perguntas citadas acima. Afinal homens como Sargão II, Hitler os Césares e tantos contados na história, foram o que foram porque outros homens apoiaram suas idéias malignamente dominadoras.
     É bastante cômodo para nós colocarmos Deus no banco dos réus, acusando-o de ser conivente com o mal, permitindo que tanta coisa ruim aconteça com a humanidade. Assim também agiu Jonas quando não quis pregar para arrependimento do povo de Nínive. Um povo bárbaro que segundo ele não merecia perdão. Zangou com Deus, fugiu e chegou puxado pelo divino anzol, por livre e espontânea pressão, e em vez de proclamar misericórdia, pregou juízo.
     Deus não precisa da minha defesa, mas, se posso, quero fazê-lo por amor. Por entender que nada foge ao seu controle e que foi o próprio homem que derrubou o primeiro dominó que causou o efeito em cadeia. Deus apenas o colocou lá. Como Deus daria a liberdade de escolha se não houvesse uma segunda opção? O homem não é obrigado, mas, sempre tem a opção de seguir o BEM.
          Denise Passos

Um comentário:

  1. Olá sou sua mais nova seguidora, amo blogar ... visite meu blog tbm. Deus lhe abençoe, ahh e não esquece de me seguir. Abraços.

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