segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

VIOLÊNCIA INAUGURDA

A palavra corrente no mundo é paz, sequida por respeito. O Nobel da Paz teve 231 candidaturas para 2012. A humanidade, nas várias partes do planeta tem sofrido por causa dos violentos abusos em todas as áreas, por agentes que insistem em causar constante terror. A história está de prova, quando narra à vergonha do jugo imposto pelo mais forte, sobre o mais fraco. Um homem achando-se superior a outro por causa da fútil arrogância. Antigas civilizações que eram consideradas pacíficas foram inteiramente dizimadas, por causa do orgulhoso, poder temporal dos “grandes” dominadores. O lema destes é arrasar para dominar. Não é atoa que até hoje é cantado pela boca do povo: tá dominado... tá dominado...

O frenesim - delírio frenético que está pouco a pouco dominando a massa; encontra desculpa na desigualdade social, na verdade, nasce de fatores psicológicos. Sem ter acesso ou noção da alo-análise (análise com ajuda de um psicanalista) e sem condições mínimas para a autoanálise (análise rebuscada de si próprio), indivíduos constroem como num edifício, os seus “eus psicológicos”, onde embasam as suas neuras, que causam defeitos psicológicos inumanos, indisciplina e violência que se generaliza como se fosse erva daninha. Enfrascam o que é bom e correto para manter a alma com aparência sadia, construindo a formação da consciência, mas com isto passam automaticamente a construir a inconsciência, que pode agravar em danos irreversíveis em sua totalidade; isto é, a insanidade.

O homem que vivia em paz, cercado de toda proteção no Éden, concluiu orientado por conselhos maléficos, que estaria bem melhor se vivesse as próprias custas, então rejeitou desde a paz, à vida eterna, com os quais foi premiado. Este homem não tinha noção que tanto a sua vida, quanto os seus atributos e o equilíbrio dos nobres sentimentos, irradiava do Pai das Luzes. E que o abandono de Deus traria consequências drásticas a futura humanidade. Assim como, para que ocorra o efeito dominó basta que a primeira peça seja derrubada, bastou um primeiro ato de violência para que se desencadeasse uma fria avalanche que empurrou a paz para fora da vida do homem.

O que precedeu a violência?
Em primeiríssimo lugar temos a campeã inveja, que precede a cobiça, desenvolvida por um desejo incontrolado, causado pela rebelião, desembocando na premeditação de planos malignos. Desta forma aconteceu a inauguração da violência no mundo. O irmão mais velho de Abel invejou a capacidade que ele teve em agradar a Deus. Abel teve por princípio, fazer Deus especial para a sua vida, por isso Lhe trouxe as primícias de um coração adorador. Caim arquitetou um plano para matá-lo e assim ficar como se diz na linguagem atual “dominando no pedaço”. Ledo engano. Ele acumulou brasa sobre a sua cabeça, ao construir o mal.

A marca que Deus deixou sobre ele foi à graça de não poder ser morto por ninguém e curtir a culpa do sangue inocente de seu irmão que gotejava das suas mãos, todos os dias; além do que, também o fez ver na vida dos seus descendentes; o mal que ele criou. “Ai! Ai dos que matam os Abéis! Ai dos que matam os puros de coração!

Por muito menos Jesus disse que se alguém fizesse tropeçar a um dos seus pequeninos (filhos), seria melhor que amarrasse uma pedra de moinho no pescoço e se lançasse no fundo do mar. Lucas 17:2.  Caim sobreviveu, como também sobrevivem muitos assassinos da vida alheia, mas a sua vida se tornou um inferno. Andou errante, sem paz. Este, faz parte do mesmo grupo dos que matam os sonhos, as oportunidades, os relacionamentos, as famílias, o ministério do outro, os que matam a voz do Atalaia... “Mas cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência. Depois, havendo a concupiscência concebido dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte. Tiago 1:14-15 Notem a sequencia que aponta o versículo.

O pecado sempre jaz a porta. Como um cão faminto, salivando, está à espreita, rondando corações ávidos a serem dominados pela consumação do pecado, não importando o motivo. Toda violência é uma decepção para Deus. O homem foi criado para viver em completa harmonia. Lameque, descendenete de Caim, orgulhou-se por ter matado um homem que esbarrou nele e também matado a um jovem que pisou em seu pé. (Gênesis 4:23) Dois motivos fúteis, contudo, sua mente era insana. Saibam que há gente assim, que se orgulha do mal que pode causar à vida de outra pessoa. Notem que nos versículos seguintes, a Bíblia relata que Sete veio substituir a Abel na pureza do seu coração, pois a partir dele se começou a invocar o nome do Senhor, o que deveria ter acontecido desde Abel. A Obra de Deus atrasa, mas não para, pelo fato dos Abéis serem mortos pela crueldade famigerada. Deus levanta Sete em seu lugar e nada fica sem realização.

Três grandes perigos para a vida de qualquer pessoa: cobiça; inveja e rebelião. Estes três caminham juntos e após serem permitidos na mente e concebidos no coração, tornam-se dominadores, ocasionando a morte; que nunca foi propósito de Deus para o homem que criou em amor.

Deus promove socorro para vítima de qualquer tipo de violência, com o despertamento de intercessores, compromissados com os interesses do Reino. Deus ainda levanta os bons-samaritanos, que passam pela estrada da nossa vida e que são especialistas em cuidados nas feridas da alma do próximo. Estes servidores sem-título; são doutores em promover restauração, mostrando que a vida pode ser refeita, não importando a situação vivida.

Assim a violência foi inaugurada; mas Deus, através de seu Filho, Jesus Cristo, veio trazer paz e restauração a humanidade que andava sem rumo nesta guerra atroz.

Deus nos abençoe com PAZ.

 Denise Figueiredo Passos