domingo, 26 de dezembro de 2010

Não perca a sua chance

                  
     Na semana passada andei pelas ruas de Nova Iorque, e visitei uma feirinha de artesanato em frente ao Central park, então, lembrei de uma reportagem que assisti a alguns anos passados. Num programa de bate papo com imigrantes que foram bem sucedidos na América, o repórter pediu ao homem elegante sentado a sua frente que (cujo nome não me lembro) que contasse sua história de vida. Ele começou tímido narrando o tempo de dificuldades que passou; tempo difícil, onde não tinha onde morar, o céu estrelado que cintilava sobre ele no banco do Central Park, onde dormia, era a única riqueza que vislumbrava. E quando o dia raiava trazia esperança de que talvez pudesse encontrar um lugar ao sol naquela grande cidade. Uma chance era o que ele precisava. Apenas uma.
Barriga vazia, roupas enxovalhadas, tomar um banho? Nem pensar. Mochila transformada em travesseiro ajeitava o corpo esguio ao formato do banco para outra noite dormir ao relento, embalado pela lua e as estrelas. Um pensamento, como uma pequena oração, um pedido pela misericórdia divina passou ligeiro na mente, enquanto a lágrima quente rolava no canto do olho. “Deus, muda a minha sorte”. Dormiu e, sonhou que estava confeccionando bolsas artesanais feitas de couro. Algo bem rústico.
Quando o dia raiou, brilhou uma nova luz, aquele sonho foi uma orientação de Deus para a mudança radical da sua vida, trazendo a certeza de que o futuro seria bem melhor que o presente. Juntou tudo que possuía, pediu alguma ajuda e partiu à compra de material para confeccionar as primeiras bolsas da sua grife. Não sabia por onde começar, nunca havia feito algo semelhante. Estendeu uma lona no chão onde depositou meia dúzia de esperança confeccionada em forma de bolsa.
Uma repórter famosa que transitava por ali, gostou do que viu, comprou as bolsas e pediu que desse uma entrevista, precisava compor uma matéria e era justamente o que ela estava procurando. Da noite para o dia a sua vida mudou. Além de vender seu material, ficou famoso em um só dia. Começou a produzir cada vez mais e depois de certo tempo, comprou o prédio em frente ao banco onde dormia no Central Park, para quando olhar lá de cima, disse ele, me lembrar de onde vim, a fim de que o sucesso não me suba à cabeça e mantenha um coração agradecido pelo favor alcançado.
Dizem que certas chances na vida ocorrem poucas vezes e as grandes oportunidades talvez apenas uma vez, portanto, deixá-las passar é uma temeridade. Perder oportunidade é o mesmo que ter direito a uma herança e não se fazer presente para requerê-la. As chances sempre aparecem na vida de qualquer pessoa, de forma e em proporções diferentes, porém, as escolhas que fazemos e, as iniciativas que tomamos, faz toda a diferença no resultado. Infelizmente deixamos o tempo correr adiando para amanhã o que precisamos fazer hoje. As chances passam e vão embora, talvez para nunca mais voltarem.
A história acima parece o conto de um filme, ficção deslumbrada, onde Alice sai do País das Maravilhas, da terra do faz de conta e encontra o caminho de volta para casa. Pelo contrário, é história real  e acontece na vida de muita gente pelo mundo a fora. Gente que crê gente que busca gente que é otimista e não desiste até que seu objetivo se complete. O contentamento de cada um é que vai determinar a plena satisfação no objeto desejado. Uns se contentam com pouco e logo se sentem realizados, outros querem mais e melhor, em busca de superar a si mesmos a cada dia descobrem o potencial inato inserido por Deus em Sua criação.
A narrativa das gerações descrita no livro das Crônicas, na Bíblia Sagrada, decanta a genealogia desde Adão e, entre tantos nomes e ocupações, faz uma pausa para destacar a vida de um homem que numa grande e breve história de fé, obteve mudança radical. Jabez, homem de fé, que numa simples oração alcançou o coração de Deus e Seu favor, para viver uma vida visivelmente abençoada em sua comunidade, de tal forma que entrou na história do povo hebreu, servindo como exemplo de confiança e dependência do poder divino; é o que nos relata 1Crônicas 4:9e10.
 “E foi Jabez mais ilustre do que seus irmãos; e sua mãe deu-lhe o nome de Jabez, dizendo: Porquanto com dores dei a luz. Porque Jabez invocou o Deus de Israel, dizendo: Se me abençoares muitíssimo e meus termos ampliares, e tua mão for comigo, e fizeres que do mal não seja afligido! E Deus lhe concedeu o que tinha pedido.”
Um dia eu fiz pedido semelhante e estou a caminho da realização. Já tive muitas conquistas, inúmeras perdas, mas, nada relevante se comparado ao brilhante final que Deus preparou minha história de vida. Ainda tenho muito a conquistar. Não desisto facilmente de um objetivo, principalmente se tenho um bom motivo para lutar. Ao cair, levanto, sacudo a poeira e ando outra vez, quantas milhas forem necessárias a fim de conquistar todas as bênçãos que Deus tem reservado para minha vida, no que o Seu nome sempre é glorificado.
Um novo ano se aproxima e é tempo de repensar os objetivos. Fazer uma lista que inclua agradecimentos e pedidos, novas metas a serem alcançadas e apresentadas a Deus e, trabalhar com afinco para que se realizem é um bom pontapé inicial. Queira mais da vida, afinal, “você vai até onde a sua fé alcança.

Feliz Natal e um Ano Novo repleto de bênçãos.
Denise Passos

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

INDEPENDE DE ESTATURA


Num determinado dia, a vizinha do terceiro andar, do prédio onde moravamos, no bairro de Irajá, na cidade do Rio de Janeiro, bateu à minha porta a fim de contar que ficou perplexa com a Sueni, minha filha do meio. Contou-me que ela subiu até o seu apartamento, bateu à porta e quando avistou o toquinho de gente, disse que a Bianca, sua filha estava brincando em frente ao prédio, ao que ela respondeu: Não tia, eu vim falar com você. Já que é assim, entra e senta um pouco. Sentou-se na cadeira estofada que de tão grande deixou as perninhas balançando, já que na época tinha apenas cinco anos de idade.  Parou um momento e olhou os detalhes da sala de estar e gesticulando para dar ênfase as suas palavras começou a falar: “Sabe tia, Deus é tão bom, dá tanta coisa pra a gente, dá roupa, comida, brinquedo, etc. Ele não quer que a gente fique triste, porque Ele sempre tá com a gente, todo dia, toda hora. Ele fica triste, quando a gente tá triste”. Deus um salto da cadeira e disse: Acabei, vou brincar. Correu em direção a porta e com um beijo agradecido na face rosada daquele anjinho, ela se despediu.

Minha vizinha, bela por dentro e por fora, foi casada com um jogador de futebol bastante inconseqüente. Namorados desde a adolescência; fase onde tudo é belo; foi marcada pela dura realidade da vida que a deixou totalmente deprimida. Deus falou comigo através da sua filha, disse ela. Depois da nossa conversa eu comecei a analisar a minha vida e vi que eu não tinha motivos para cultivar aquela tristeza, porque apesar dos dissabores que a vida me trouxe, Deus está comigo. Eu é que preciso me aproximar mais dEle.

Naquela época, realizávamos culto doméstico em nosso lar uma vez por semana e muitos vizinhos passaram a freqüentar, de forma que a sala de estar lotava e ainda ficava gente de pé. Muitos passaram e ter vida cristã, outros foram curados, outros aconselhados, e nos dez anos em que lá vivemos, conseguimos contribuir para o crescimento da vida cristã e pessoal de muitos vizinhos. Nosso lar era refúgio de muitos que não tinham alento e o mais engraçado é que tudo isto conseguimos graças à bondade de Deus, pois, vivíamos envolvidos numa série de problemas pessoais que quase nos sufocavam, mas, que só o Senhor e nós sabíamos. Para àquelas pessoas tão carentes que esperavam receber algo, nossa vida era perfeita, sem grandes problemas. É sempre assim com os que depositam total confiança em Deus, a alegria se renova a cada manhã e a vida se torna mais fácil, de modo que o sorriso não se perde dos lábios.

Esta pequena história de vida nos faz pensar que, se esperarmos estar prontos e capacitados, sem impedimentos, ou seja, totalmente disponíveis para realizar o que é esperado de nós, nunca realizaremos nada. Marcaremos passo a vida inteira, sem sair do lugar, sem expandir, sem crescer. Lembro-me de quando minhas filhas estavam em fase de crescimento e em alguns momentos queixavam-se de dores nos ossos, eu pensava que era devido às peraltices e a energia acumulada, mas, na realidade estavam em crescimento acelerado.

Muitos não suportam a dor que o crescimento traz e preferem atrofiar-se anulando toda possibilidade de desenvolvimento, ou talvez desenvolvendo apenas aquilo que é mais fácil, o que óbvio e a parte que todo mundo faz, sem buscar inovações. Pela preguiça de pensar e idealizar novos horizontes na conquista da gama enorme de atribuições projetadas por Deus para nós, em sua diversidade; perdemos oportunidade de nos projetar, multiplicando algum talento concedido por Deus. E esta preguiça vai muito além do que imaginamos, pois, já de início começamos com preguiça de conhecermos a nós mesmos para saber onde precisamos melhorar, onde temos em excesso, em que área há escassez, onde precisa de polimento, de adorno, onde precisa reconstruir, onde precisa derrubar, onde precisa tirar o entulho, o lixo que o tempo acumulou. E isto em várias áreas do nosso homem interior. É mais fácil fazer de conta que tudo está bem, tapando o sol com a peneira.

Cada pessoa tem o seu tempo de despertar e Deus espera pacientemente por nós, mas, enquanto isto, muito se perde, muito do que deveria ser feito, não se faz. E quem enxerga isto, torna-se responsável em ajudar a quem precisa acordar para a vida. Um imã de geladeira que ganhei da amiga Loide, dizia o seguinte: “Seja paciente comigo, Deus ainda não terminou a Sua obra em mim”.
Tomara que este despertar logo aconteça. Que o Ide para nós seja imediato como na história narrada acima. Onde uma criança obedece sem questionar, por não conhecer o verbete "limitação", move-se impulsionada pelo Espírito Santo e, com palavras e gestos simples, contribui para a mudança de vida do seu próximo. Não espere estar pronto para o "realizar" da obra de Deus. Você nunca estará. Não espere o tempo passar. O tempo de fazer algo significante para o Reino de Deus é agora, enquanto você tem vida. Comece primeiro disponibilizando-se e vai descobrir seus talentos e dons para servir mais e melhor.
Deus nos abençoe.
Denise Passos

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Captar imagem

Captar Imagens

No ano de 2002 minhas filhas estudavam no John F. Kennedy High School em Maryland, USA onde a caçula resolveu fazer pintura em tela como matéria opcional de Artes Plásticas.
Na época Suelaine estava com 16 anos, quando começou a desenvolver sua veia artística. Um dia ao conversarmos expressei meu desejo frustrado de também pintar em tela. Secretamente ela conversou com a professora que me deixou participar de algumas aulas, já que estas eram realizadas aos sábados, fora do horário das aulas regulares.
Na sala, havia diversos ambientes, que forneciam diferentes opções de estilo e inspiração, onde os alunos retratavam em seus desenhos e pinturas, a expressão da alma. Uma delas me chamou bastante atenção. A mesa posta para o café da manhã trazia uma bela toalha quadriculada, em vermelho e branco, xícaras com seus respectivos pires, bule e leiteira, manteigueira e talheres a postos. No centro, o destaque era um lindo vaso de “flores do campo” cujo colorido vibrante, disputava espaço com a exuberante cesta de frutas. Os pães dispostos na travessa aguardavam silenciosamente ao lado dos sortidos biscoitos, enquanto o majestoso bolo de chocolate completava o banquete.
Os alunos iam sentando-se a frente da mesa fazendo um semi-círculo, ávidos em retratar tão belo modelo. Grafite nas mãos, papel ou tela, muito trabalho à frente para aqueles alunos. Neste meu primeiro dia, fui apenas observar e captar detalhes da aula.
Num dado momento, levantei para ir ao banheiro e, no caminho de volta antes ir para o meu lugar, avistei a mesa de longe e a observei de outro ângulo. Sem chamar atenção caminhei lentamente até a outra ponta e percebi que a cada passo dado, a disposição dos elementos inertes mudava na ótica do observador. Todos estavam pintando os mesmos elementos em ótica diferente. Até o facho de luz que incidia da grande janela contribuía para esta diferença.Também passei por traz da mesa e a observei de onde não se tem um visual completo de todos os utensílios e guloseimas. Apenas o imponente vaso de flores continuava exibindo seu charme e mantendo o mesmo visual em 360 graus.
Um artista aprende a observar, a ver os detalhes quando estuda o futuro objeto de arte. Parte de sua alma, no que tange aos sentimentos e a personalidade estão embutidos no conjunto de coisas que tornam o produto final apreciado por todos.
Certa vez fui a casa onde uma amiga morava a trabalhava. Linda casa com piscina, um belo jardim, um salão de jogos e academia para ginástica de fazer inveja. Seu patrão havia falecido há pouco tempo e a esposa estava vendendo algumas coisas a fim de mudar-se para um apartamento menor.
No tour de visita, parei no atelier, onde inúmeras telas de variados tamanhos estavam expostas e observei as pinturas, principalmente as de grande porte que foram pintadas pouco tempo antes da sua morte. Os tons eram sempre escuros, pesados, bem sombrios, numa mistura de cores e objetos indefinidos que demonstravam a alma aflita e deprimida daquele homem, que infelizmente captava imagens de um ângulo totalmente lúgubre.
Em qualquer situação da vida, como na sala de pintura citada, as pessoas olham de diferentes ângulos dependendo do posicionamento e, é justamente a posição da mente e do coração que vai determinar o resultado final, como também ocorre no trabalho do artista.
Em tudo isto há um grande aprendizado no que tange ao respeito que se deve ter com as diferentes opiniões. A tendência das pessoas a ter opinião própria e, isto é bom, porém, excluir outras por causa da diferente forma de pensar, é uma tremenda “falta de respeito”.
A tendência do possessivo é impor sua vontade, e normalmente não se abre sequer para ouvir opinião alheia. Não observadora, a pessoa fecha-se em torno de si mesma no radicalismo, autoritarismo e outros “ismos” da vida, tornando-se indigesta.
Respeitar as diferentes opiniões é: abrir-se as possibilidades, ter a mente aberta para descobrir caminhos jamais percorridos, manter viva a versatilidade do universo humano, dar oportunidade de crescimento intelectual as pessoas com menor expressão, mas, que são inteligentes e tem muito a oferecer como contribuição à sociedade.
Enfim, respeitar as diversas opiniões é expandir-se, na consciência de que não se é o único, e principalmente, de que não se é “dono da verdade”. E que a “verdade” pode ser contemplada por vários ângulos sem deixar de ser VERDADE. O objeto em foco não se altera por causa da posição do observador, mas, aguarda silencioso: a captação da sua essência, dos seus detalhes, das cores, da luz, do relevo, da sobreposição; ávido a ser retratado pela sensibilidade do artista, ansioso por adornar ambientes antes descaracterizados e paredes nuas de beleza.
Deus, no anseio de ser retratado por nós revelou-se aos homens que o retrataram na forma do posicionamento da sua cultura, entendendo-o como possessão particular e não universal. Jesus saiu do seu lugar, dispôs todos os elementos necessários, captou todos os detalhes, e ensinou ao homem como manter um relacionamento sólido com o Pai, porém, como a tendência da história é se repetir; acabamos fazendo o mesmo que nossos antepassados. Na ânsia de acertar, erramos e o pior de tudo; erramos em nome de Deus.
Denise F. Passos

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Happy Thanksgiving



Happy thanksgiving -- Feliz Dia de Ações de Graça



Desde que minha família e eu viemos morar nos Estados Unidos, em janeiro de 1999, conhecemos novos costumes da cultura deste país, passando a assimilar um pouco da cultura americana. Cresci assistindo aos filmes da sessão da tarde e os seriados que são chamados de enlatados, por muitos, mas, para bons observadores trazem muito da história e cultura local. Bastante observadora, passei a conhecer lugares, parte da história, estações do ano, celebrações, política e religião. Sem imaginar que um dia viria parar aqui. Graças aos chamados enlatados, vim conhecendo em parte o que vivo hoje, ao vivo e em cores.

A adaptação a um novo lugar sempre requer boa vontade. Eu mergulhei de cabeça no meu objetivo de aprender inglês e trabalhar para me sentir útil. Tudo era novidade e os amigos se incumbiam de nos ensinar a viver da melhor forma e aproveitar as benesses da terra que, ainda mana, leite e mel. No final do ano, mais especificamente no início de novembro, começamos a decorar a casa para celebrar o dia ação de graças. Amigos e famílias se reúnem para agradecerem as bênçãos recebidas.

Lembro-me como hoje, em nosso primeiro thanksgiving. Fomos a igreja num culto matutino, onde cada um levou um prato diferente, para o delicioso café da manhã. Logo após, subimos ao templo para cultuarmos ao Senhor, agradecidos pelas inúmeras bênçãos alcançadas. Terminado o culto fomos para casa, era hora de preparar o tradicional almoço de Thanksgivem. Celebramos este dia em casa de amigos que nos ensinaram a história e como comemorar este feriado.

Em 1621, os colonos ingleses que também chamados de peregrinos, antes do inverno chegar, instituíram um dia de agradecimento pela colheita anual. Na colônia Plymouth em Massachusetts, reuniram as famílias e os índios da tribo Wanpanoag, num dia de agradecimento pela fartura de alimento, que aos poucos foi se tornando uma tradição. Porém, em 1789 o então presidente, George Washington, tornou feriado nacional à quarta quinta-feira do mês de novembro para esta celebração.

No Brasil, esta celebração também faz parte do nosso calendário, mas, talvez por não ser decretado feriado, ou pelo fato do povo não entender o espírito desta comemoração, ela passa batida como um dia comum. Na Lei de número 781 de 17 de agosto de 1949, no governo do Presidente Eurico Gaspar Dutra, o congresso estipulou que a última quinta-feira do mês de novembro seria o dia Nacional de Ações de Graças. Só em 1966 o então presidente Marechal Humberto Castelo Branco mudou a data para a quarta quinta-feira do mês de novembro, a fim coincidir com o resto do mundo na celebração.

Muitos no Brasil, nem sequer tem conhecimento desta data comemorativa. As igrejas perdem a oportunidade de mostrar ao mundo que, as pequenas diferenças que nos separam, são tão ínfimas quando comparadas Aquele que nos une, no espírito de gratidão que habita em nós. Unidade vai além do que imaginamos. Semear gratidão é exercício familiar. Eu aprendi isto desde criança, com meus pais, em nosso lar. Porém, as famílias; que são a base da nossa sociedade, e portanto da Igreja, vive uma troca absurda de valores. Mas, você e eu podemos começar a mudar o curso desta história, fazendo a nossa parte em formar a consciência de outros. No Brasil já existe um movimento que divulga e promove a celebração de ação de graças em várias regiões.

Dois anos atrás, eu estava no Brasil e no mês de outubro, comecei a perceber a movimentação do comércio e de algumas pessoas na comemoração do Holloween. A festa das bruxas comemorada no dia 31 de outubro, finalmente chegou ao nosso país. Chegou atrasada, porém, ganhou espaço cativo, pois, em pouco tempo conquistou mais fama do que o “Dia Nacional de Ação de Graças”. Até algumas escolas já tem esta festa em seu calendário.

Isto nos serve de alerta. Enquanto não revermos nosso conceito de cristianismo, fazendo com que o mundo veja a integridade da verdadeira luz brilhando em nossa face, refletindo o existente no interior, continuaremos a ser enxergados como um povinho; que relega o imprescindível pelo importante. Se algo tão sublime como a gratidão não estiver em nosso coração, seremos como o sino que retine, fazendo muito barulho, mas completamente ocos.

Happy Thanksgiving!!!

Feliz dia de Ação de graças!!!

Denise F Passos