sábado, 23 de abril de 2011

É NECESSÁRIO ESVAZIAR PARA ENCHER OUTRA VEZ?

     Recebi um e-mail do Marinho, um primo muito querido e que me levou a uma profunda reflexão. Dizia o seguinte:
          O MEU CAMINHO DESTA QUARESMA
Jejuarei de julgar os outros,
          Descobrirei que Cristo vive neles.
Jejuarei das palavras que ferem,
          Direi frases que curam.
Jejuarei do egoísmo,
          Viverei na gratuidade.
Jejuarei da inquietude,
          Procurarei viver com paciência.
Jejuarei do pessimismo,
          Encher-me-ei de esperança.
Jejuarei das preocupações,
          Confiarei mais em Deus.
Jejuarei das queixas,
          Darei graças a Deus pela maravilha da minha vida.
Jejuarei da angústia,
          Orarei com mais frequência.
Jejuarei da amargura,
          Praticarei o perdão.
Jejuarei da importância que dou a mim mesmo.
          Serei compassivo com os outros.
Jejuarei das preocupações com as minhas coisas,
          Comprometer-me-ei em anunciar o Reino.
Jejuarei do pessimismo e desalento,
          Encher-me-ei de entusiasmo e fé.
Jejuarei de tudo aquilo que me sapara de Deus.
          Tentarei viver mais perto dele.
As treze frases com propostas altruístas com respeito ao objetivo do jejum é bem mais do que um texto bonitinho a ser lido no e-mail diário. A grande maioria lê, acha magnífico, porém, o deleta, não só do computador, mas também da mente e do coracão. Tudo aquilo que nos faz crescer como pessoa, está fora de moda; é muito antiquado para fazer parte do cotidiano. Era para o tempo dos nossos avós, onde as pessoas eram ensinadas a amar e respeitar a Deus e a seu próximo.
O ato de jejuar imposto pela quaresma seria importantíssimo se viesse acompanhado ao comportamento destas treze frases e posso afirmar que bem mais que isto, pois, estas são apenas o básico. E, que bom se não fosse apenas para o tempo de quaresma! Quem dera que este comportamento fosse anual e para toda a vida! Sou cristã, evangélica, e verifico que em nossas igrejas não nos é ensinado o verdadeiro jejum. O sentido real do jejum, não é passar fome por algumas horas e alguns dias da semana ou do mês, fazer dieta ou regime, mas, sim o esvaziamento de si mesmo e de conceitos errados que aprendemos, para ser preenchido outra vez com a humanidade que Deus quer que todo “ser humano” se revista.
A santidade de Deus sem humanidade é impossível acontecer. Quanto mais me aproximo dele, mais vivo a sua santidade e tudo que nela está incluído, o seu caráter e seus valores inatos. É por isso que, quando assimilo este modo de viver não carrego fardo de algo imposto por terceiros, pois, Deus conduz com amor e espera o meu tempo de despertar, pacientemente.
 - Quando julgo alguém, julgo a partir de mim mesmo. Se parar de julgar e enxergar o que existe de bom no outro, é porque olho para o reflexo de Cristo a partir do que já fez em mim.
- Jejuar das palavras que ferem é um exercício enorme e que faz toda a diferença na vida dos que nos cercam, pois, quando se acercam é porque sabem que vão receber palavras do amor que cura e não de condenação e morte. Se eu tenho palavras de condenação para o outro é porque não me sinto perdoado e nem me perdoo.
- O egoísmo não permite que se veja a necessidade do outro. Não permite a doação de si mesmo.
- A inquietação limita a visão. Não me permite ver as saídas e nelas os caminhos existentes que me conduzirão ao êxito. A paciência me ajuda a esperar o tempo de lapidação que a tribulação produz.
- Manter a esperança quanto o céu da existência está cinzento, carregado de nuvens tempestuosas, é um desafio. O dito popular recita que a esperança é a última que morre. Assim sendo, se ela morrer em mim, é porque já estou pronta a ser enterrada.
- As preocupações da vida ocupam a mente de qualquer ser humano, podendo ocorrer com maior ou menor intensidade. A confiança em Deus é que vai determinar o grau de preocupação que nutrimos e indicar se jejuamos da preocupação ou da confiança em Deus.
- O coração é agradecido quando olhamos para traz e para os lados e somos capazes de enxergar a misericórdia de Deus em nossa vida.
- A oração alimenta a esperança neutralizando o efeito da angústia.
- Jejuar da amargura é saúde para a alma. Uma prática que se obtém apenas e exclusivamente através do perdão.
- Quando nos achamos o máximo e passamos a olhar as pessoas de cima, há uma forte tendência de nos tornarmos cruéis no julgamento alheio.
- Jejuar da preocupação com os próprios interesses é o ponto de partida em busca do Reino de Deus. Só pode anunciar com verdade quem vive o comprometimento com ele.
- Cultivar o otimismo e manter a fé é viver em estado de graça. É dizer não ao pessimismo que tenta se instalar a todo instante, por estar incluído no pacote dos problemas.
- É muito difícil jejuar de tudo que nos separa de Deus, mas é justamente a proximidade dele que nos ajuda a vencer as limitações.
Todo dia é dia de repensar a vida e recomeçar. O sacrifício do Filho de Deus não foi em vão. Você e eu podemos testemunhar da maravilhosa graça na tentativa diária de ser como Deus quer que sejamos. Viver a verdadeira humanidade a qual Ele propôs deve ser nosso propósito. Mas, vale um lembrete: Só conseguimos este objetivo através dele, por causa dele e para a Glória dele.
Feliz Páscoa!
Deus nos abençoe.
Grande abraço a todos.
Denise F Passos

2 comentários:

  1. olha denise desculpe a posição coloquial e sem beleza graafica. Eu atingi um patamar que palavras se perdem no vacuo no horizonte e noso nossos pesnsamnetos menos nobres,. acho que a ação de jejuar é algo muti nocivo para o corpo. o maior sacrificio que DEus exige de nos é permirtirmos a ele esta sempre ao nosso lado. acho que ao inves de ejuar a pessoa deve primeiro liembrar que se jesus estivesse ali ele faria o que esta fazendo e dessa faorma ele so agradaria a DEus. continu7o parafraseando o dito e redito se tivermos a mor para com o outro da mesma forma que nos amamaos tudo s eresolve da melhor maneiraa. estamos nesta terra para nos retificar para nos evoluirmos para atingire o estatuto de igualdade com o primogenito, faça a sua vida de tudo o que lhe acrescenta paciencia fe responsabilidade e cetreza d eque Cristo viv e em ti.

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  2. A PÁSCOA E JESUS CRISTO.

    Para os cristãos, a Páscoa contém rico simbolismo profético a falar de Jesus Cristo. O NT ensina explicitamente que as festas judaicas “são sombras das coisas futuras” (Cl 2.16,17; Hb 10.1), i.e., a redenção pelo sangue de Jesus Cristo. Note os seguintes itens em Êxodo 12, que nos fazem lembrar do nosso Salvador e do seu propósito para conosco. (1) O âmago do evento da Páscoa era a graça salvadora de Deus. Deus tirou os israelitas do Egito, não porque eles eram um povo merecedor, mas porque Ele os amou e porque Ele era fiel ao seu concerto (Dt 7.7-10). Semelhantemente, a salvação que recebemos de Cristo nos vem através da maravilhosa graça de Deus (Ef 2.8-10; Tt 3.4,5).(2) O propósito do sangue aplicado às vergas das portas era salvar da morte o filho primogênito de cada família; esse fato prenuncia o derramamento do sangue de Cristo na cruz a fim de nos salvar da morte e da ira de Deus contra o pecado (12.13, 23, 27; Hb 9.22). (3) O cordeiro pascoal era um “sacrifício” (12.27) a servir de substituto do primogênito; isto prenuncia a morte de Cristo em substituição à morte do crente (ver Rm 3.25). Paulo expressamente chama Cristo nosso Cordeiro da Páscoa, que foi sacrificado por nós (1Co 5.7). (4) O cordeiro macho separado para morte tinha de ser “sem mácula” (12.5); esse fato prefigura a impecabilidade de Cristo, o perfeito Filho de Deus (Jo 8.46; Hb 4.15). (5) Alimentar-se do cordeiro representava a identificação da comunidade israelita com a morte do cordeiro, morte esta que os salvou da morte física (1Co 10.16,17; 11.24-26). Assim como no caso da Páscoa, somente o sacrifício inicial, a morte dEle na cruz, foi um sacrifício eficaz. Realizamos em continuação a Ceia do Senhor como um memorial, “em memória” dEle (1Co 11.24). (6) A aspersão do sangue nas vergas das portas era efetuada com fé obediente (12.28; Hb 11.28); essa obediência pela fé resultou, então, em redenção mediante o sangue (12.7, 13). A salvação mediante o sangue de Cristo se obtém somente através da “obediência da fé” (Rm 1.5; 16.26). (7) O cordeiro da Páscoa devia ser comido juntamente com pães asmos (12.8). Uma vez que na Bíblia o fermento normalmente simboliza o pecado e a corrupção (ver 13.7; Mt 16.6 nota; Mc 8.15 nota), esses pães asmos representavam a separação entre os israelitas redimidos e o Egito, i.e., o mundo e o pecado (ver 12.15 nota). Semelhantemente, o povo redimido por Deus é chamado para separar-se do mundo pecaminoso e dedicar-se exclusivamente a
    Deus.

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